Um método que te auxília na identificação das emoções em desarmonia ou desequilíbrio através da Terapia Floral.
Dr. Bach foi um grande cientista da alma que deixou um legado inspirador: o ensinamento de que nosso corpo adoece quando vive em desarmonia com as necessidades da alma. E, o mais importante, ensinou que na natureza – mais especificamente nas flores – encontramos a vibração capaz de ressoar em nosso corpo, transmitindo a qualidade positiva necessária para resgatar o equilíbrio e o bem-estar.
A atuação da essência floral é sempre consciencial, e sua ação se dá nesse âmbito, com efeitos gerados pela ressonância entre o campo de consciência da flor e o campo de consciência de quem a utiliza. Porém, embora atuem na região dos fenômenos da alma, das emoções e dos campos imateriais sutis, elas são capazes de influenciar a memória emocional encapsulada no corpo, seu atributo mental e os consequentes desequilíbrios emocionais.
O princípio da essência floral é a transformação. Ela ocorre especificamente no estado emocional, promovendo a transformação das atitudes negativas em atitudes positivas, estimulando nosso potencial de autocura. Cada essência está associada a uma emoção humana básica. A essência Mimulus, por exemplo, representa o tipo de emoção que sentimos quando estamos ansiosos ou com medo de algo em particular. Assim, utilizar esse floral nos ajudará a ultrapassar o medo e encontrar a coragem necessária para enfrentar esse estado emocional.
As essências florais não atuam por meio de um princípio ativo – como nos remédios alopáticos – mas sim através da energia vital específica de cada planta. É importante reconhecer alguns padrões de comportamento cristalizados na mente, e o terapeuta floral é o profissional que pode ajudar na identificação das emoções em desarmonia ou desequilíbrio.
Para ter excelência no que faz, é preciso entender que a terapia floral vai além da simples indicação de essências florais. Ser um terapeuta de excelência significa conhecer a natureza das emoções humanas e a forma como elas se manifestam.
Nesses longos anos acompanhando e ensinando terapeutas, percebo o comprometimento em estudar o “sistema floral” (ou vários sistemas) e o “princípio de ação de cada essência”. Porém, esse conhecimento não é suficiente para decolar na profissão.
Não se trata da quantidade de sistemas que você domina, mas de como, no processo terapêutico, você transita pela natureza humana e suas emoções.
A maioria dos terapeutas é insegura, não tanto pelo conhecimento das essências, mas por não saber ouvir o cliente – algo fundamental para indicar a essência mais eficaz para a queixa apresentada. É preciso aprender a ver além da queixa, identificando não apenas o problema, mas a causa do problema. Grande parte das queixas refere-se a áreas essenciais da vida, tais como relacionamento, família, saúde, trabalho, carreira ou finanças.
São pilares da vida humana capazes de fazer os indivíduos se sentirem ansiosos, deprimidos, exaustos, estressados, entre outros.
O terapeuta floral, com uma formação sólida, sabe que não somos ansiosos ou deprimidos por natureza, mas estamos assim por alguma razão. Ou seja, as queixas do cliente estão relacionadas a uma situação de vida na qual ele está inserido. Para indicar a essência certa e montar a fórmula mais assertiva para o “problema”, é preciso entender que nem sempre o “problema” é a questão principal.
Ele é o sintoma de algo que ocorre em um nível mais profundo da alma. Assim, além de conhecer as essências florais, o terapeuta que se destaca em sua profissão domina também o conhecimento sobre as emoções humanas e a forma como elas se expressam no corpo, na fala, nas ações e, principalmente, nas dinâmicas ocultas de cada uma das áreas da vida citadas. O profissional deve buscar nas essências a virtude oposta ao que precisa ser equilibrado, mas somente poderá fazer isso com excelência se souber reconhecer e identificar a origem desse desequilíbrio.
A eficácia do terapeuta fundamenta-se em um relacionamento profundo com sua profissão e com seu próprio caminhar pela vida. O terapeuta floral só terá acesso a esse nível de conhecimento por meio de uma metodologia apropriada, baseada em uma anamnese profunda do cliente. O objetivo é ajudar o cliente a prestar atenção em si mesmo, em suas dores e sofrimentos, para que, a partir desse olhar, surja o aprendizado e possamos sempre transformar e evoluir. Quando selecionamos e utilizamos as essências florais com sabedoria, ajudamos o cliente a discernir, avaliar e transformar sua vida, criando um espaço interno para o reconhecimento e o resgate do caminho original da alma.
Rilke disse: “Tenha paciência com tudo aquilo que ainda não compreende no teu coração, tenha amor à pergunta, assim, no devido tempo a resposta chegará”. Para obter a resposta certa, é preciso fazer a pergunta certa! Devemos ter a força de dizer à vida o que queremos e a coragem para decidir pelo que desejamos. É responsabilidade de cada um desenvolver uma consciência profissional próspera, o que demanda iniciativa, prontidão e responsabilidade. Ao assumir a responsabilidade pelos nossos resultados profissionais e fazer escolhas que exigem coragem, abrimos muitas portas internas relacionadas ao nosso saber – potenciais e talentos latentes – e criamos oportunidades, pois não existe uma porta interna aberta que não tenha sua correspondente no exterior.
A Terapia Floral conquistou um uso consagrado por sua tradição:
→ 1976: A OMS (Organização Mundial de Saúde) reconhece a Terapia Floral como parte integrante do grupo de Terapias Complementares e Integrativas da Saúde.
→ 1983: Reconhecimento oficial da Terapia Floral, com incorporação aos programas da Organização Mundial de Saúde (OMS). “As essências florais são excelentes para o autocuidado, sendo totalmente isentas de efeitos colaterais e não oferecem perigo, mesmo que um remédio inadequado seja prescrito.” – Dr. H. A. W. Forbes, consultor da Organização Mundial de Saúde em 1983 (Traditional Medicine and Health Care Coverage, World Health Organization-WHO, 1983).
→ 2018: A Terapia Floral é incluída no SUS, por meio da PORTARIA Nº 702, de 21 de março de 2018, do Ministério da Saúde.
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